É claro que existem inúmeros fatores que contribuem para o aumento na média de expectativa de vida da população, mas um dos mais impactantes é a queda da mortalidade infantil — e que ilustrava o ponto do texto.
É muito importante também que muitas das doenças responsáveis pela queda da expectativa aconteciam na faixa dos 20-e-poucos-anos ou o alto índice de de mortalidade em idade gestacional 15~25 anos.
Removendo das estatísticas a mortalidade infantil, inserindo apenas o número de crianças com mais de 5 anos, o aumento na expectativa de vida é de no máximo 27 anos, e não de 40 ou 50. O que reforça como um fator extremamente relevante.
Se formos entrar em detalhes, o mercado de escravos e o grande número de migrações pré-1900 traziam uma quantidade enorme de doenças desconhecidas e que faziam a expectativa cair absurdamente. Mas novamente, eventos extremos afetando a média total e não representando a realidade individual.
Enfim, o texto não é sobre mortalidade infantil e o argumento ainda se sustenta. Considerar todos os outros pontos seria desviar o foco do texto e apenas um detalhamento sobre o mesmo argumento, a média é afetada por causas externas e não falam diretamente sobre “o tempo de vida que um humano pode viver.
A média não reflete o que é o “normal”.