Todos os livros de empreendedorismo e autoajuda em apenas um texto

e indicações de leituras realmente importantes

Startup da Real
13 min readApr 26, 2019

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Bons livros são parte importante da forma como enxergamos o mundo e conectamos cada uma das peças no seu lugar. Acredito — intimamente — que pessoas que buscam empreender não precisam — precisam pouco, talvez — dos livros da categoria empreendedorismo que encontramos por aí.

A maioria do material sobre o assunto gira em torno do mesmos tópicos, com as mesmas narrativas de casos de sucesso e uma leve pitada de storytelling pessoal para atribuir um pouco de autoridade ao assunto.

Se você não ler nenhum desses livros clichês, eu garanto que em 3 palestras ou dois vídeos diferentes no youtube você já vai ter acesso às mesmas histórias e referências.

Por isso, vou poupar o trabalho para vocês e resumir um pouco deste material antes de indicar tudo o que acho importante — de verdade — que seja lido.

Todos os livros de empreendedorismo versão relâmpago

1 . Método Enxuto para Startups

O método mais comum para montar uma Startup (ou um pequeno negócio) é o que vão chamar de Lean Startup, muito famosao pelo livro do Eric Ries, A Startup Enxuta.

Tudo o que você precisa saber sobre o método é que montar um negócio ou criar um produto exige um bom dinheiro e é bem arriscado. Na metodologia convencional empreendedores criam produtos inteiros e com bastante detalhe, para só depois colocar no mercado.

O problema dessa ideia é que quando os clientes não aparecem — e normalmente é assim — o prejuízo é grande.

A saída para isso é, antes de tudo, até mesmo das burocracias, produzir um produto teste, chamado Produto Mínimo Viável. Que é uma pequena representação do que seu produto poderá fazer e viável a ponto do usuário poder utilizar.

Erro comum aqui é focar no Mínimo e esquecer o Viável, fazendo alguns produtos horríveis que os usuários não conseguem aplicar nos seus problemas.

Com este produto mínimo você vai chegar num ciclo quase infinito de iterações. É bem parecido com o processo científico. Seu MVP é uma hipótese de que o mercado tem interesse no seu produto. Depois que seu MVP alcança alguns clientes beta, seu papel é coletar feedbacks, problemas e sugestões. Depois é só voltar para o "laboratório" e reajustar o que precisa ser modificado.

Depois dessa hipótese, basta seguir o ciclo:

  1. Hipótese
  2. Teste
  3. Ajustes
  4. Volta para o Início

Este processo se repete na medida que o produto vai ganhando uma forma mais aceitável. Em algum ponto, produto vai alcançar uma quantidade de clientes o suficiente para você concluir: tenho mercado.

Quando este ponto chegar, é hora de visualizar o caixa e entender se o investimento vale o retorno e ajustar toda estratégia daí em diante. Caso este momento não chegue, o dinheiro vai começar a acabar e você vai entender que não vale a pena seguir com este produto. É hora de buscar outra ideia.

2. Ideia não vale nada

Outro conceito popular nestes livros, é que ideia no papel não possui valor algum. Você pode ter pensado no Netflix antes do Reed Hastings e do Marc Randolph, mas se você não executou, de nada adianta.

Todo mundo tem ideias e, muitas pessoas, pelo contexto histórico que vivem e referências que consomem, acabam tendo ideias parecidas.

Sua ideia não te faz um gênio e alguém provavelmente já pensou nela antes.

Execução é o que conta neste momento.

Este pensamento também vem carregado de outro mantra: ter medo de roubarem sua ideia é bobagem. Tirar ideias do papel é um caminho difícil e trabalhoso, e na maioria das vezes a execução vai além da simples concepção de uma visão de produto/serviço. Este medo normalmente é o ego tentando fazer você sentir-se mais inteligente e genial do que realmente é.

Por fim, o produto final raramente termina como foi concebido inicialmente. Se você lembra do primeiro tópico, sabe que uma ideia vira uma hipótese e vai sendo testada até encontrar seu mercado. Assim a empresa que fazia jogos entendeu que sua plataforma interna para trocar imagens era muito boa, e que os usuários se cadastravam no game só para trocar fotos. O jogo morreu e o Flickr nasceu — exemplo cliché sobre o assunto.

3. Falhar é comum

Outra ideia comum em todos os livros é levantar a ideia de que falhar é comum e, estatisticamente, você só precisa acertar muito bem uma vez, para compensar todas as outras falhas.

Ainda vinculado ao primeiro tópico, as falhas dentro deste contexto empreendedor, são apenas informações do que precisa ser alterado na próxima tentativa. Aqui os livros normalmente esquecem que as pessoas comum possuem recurso limitadíssimo e que na maioria das vezes falhar a primeira vez significa não tentar mais, porque comprometeu todo recurso disponível.

Mas com planejamento e começando pequeno antes de assumir riscos maiores o objetivo é cometer falhas controladas e que não te tirem do jogo. Nesse caso, dinheiro é o oxigênio do negócio. Sem recurso o negócio morre.

Aqui normalmente entra um discurso motivacional para não desanimar nas falhas, persistir e acreditar nos seus sonhos. — Acreditar nessa parte é totalmente opcional.

4. A tal da perfeição

Inevitavelmente alguém vai tentar jogar a frase "feito é melhor que perfeito" de uma forma que soe como se tivesse inventado essa expressão, mas ela é bem antiga em inglês.

A ideia aqui, é claro, é que com limite de recursos e expertise limitada, existe um momento onde não compensa mais polir o produto e ele precisa enfrentar o mercado. Normalmente essa busca por perfeição é a personificação do medo de dar errado. Se seu produto nunca estiver pronto e nunca for testado, ele não pode falhar, né? — cabe aquele meme do cara esperto aqui.

Vale lembrar novamente do primeiro tópico: o produto mínimo viável deve ser mínimo, mas também viável. Muita gente se apropria dessa fase para justificar quando alguém lança um produto muito ruim. Feito só é melhor que perfeito quando esse tal "feito" dá certo, se não era melhor mesmo ter deixado o produto perfeito ao invés de lançar algo muito ruim.

Aqui normalmente entrariam anedotas de quando a estratégia foi usada e funcionou. Final feliz.

5. Hábitos

Como acabou tornando-se uma febre, copiar bons hábitos de pessoas bem sucedidas está em todos os livros.

Mais ainda, todo autor quer ser a pessoa de que influenciou estes novos hábitos. Neste caso é possível ver toda uma grande aplicação de ciência mal feita, notícias sensacionalistas e estudos que você não vai ler para entender se houve real impacto científico ou como os pesquisadores chegaram ao resultado — se chegaram, né?.

Os hábitos comuns são:

Acordar cedo — Este é o favorito do momento. Dizem que acordar bem cedo, 5 da manhã ou 4:30 — depende da fonte — tem grande influência na produtividade e no seu dia.

Meditação — Este foi o favorito do pessoal por muitos anos, normalmente incentivado para acalmar, assumir um maior controle sobre os pensamentos e aliviar sintomas de estresse e ansiedade — Como saúde mental tá em baixa com os empreendedores, esse aqui tá sumindo.

Corrida — Existe a vertente que defende corrida como uma boa forma de começar o dia e ativar o cérebro.

Banho Frio — Este aqui tem recorde de vantagens atribuídas. De deixar a pele mais bonita, perder peso, melhorar o humor, reduzir depressão e deixar mais produtivo, até coisas como melhorar o foco e ganhar massa muscular.

Diário (eles têm vergonha e chamam de Journal) — Se você escreve seus pensamentos fica mais fácil observá-los de forma mais objetiva. É uma forma menos passiva de pensamento. Alguns defendem que só existe pensamento real durante o processo de escrita. Outra vantagem é poder voltar e encontrar mudanças, compreender sua vida retroativamente sob outra perspectiva.

Listas — Listas de afazeres, livros, compras, lista das listas e por aí vai. A ideia é ajudar a organizar as informações para não se perder ao longo do dia e economizar o esforço mental que seria aplicado para ficar relembrando essas atividades.

Usar as mesmas roupas — A ideia aqui é que escolher roupas é um processo que desgasta a mente e consome "força de vontade", um recurso teoricamente escasso e que pode prejudicar decisões futuras. Utilizar roupas reduziria este consumo liberando mais energia para se preocupar com problemas mais importantes. Zuckerberg e Barack Obama são exemplos frequentes.

Dentro disso vai surgir a ideia de criar novos hábitos, normalmente apoiada pelo livro O Poder do Hábito, de Charles Duhhig. Um bom livro que fala bastante sobre a ciência por trás dos hábitos.

A ideia central é que todo hábito segue um comportamento cíclico. Existe um gatilho — que o livro chama de Deixa — e uma ação que gera uma recompensa.

Gatilho > Ação > Recompensa
(Cigarro > Fumar > Relaxamento)

De forma geral todos os nossos hábitos passam por este ciclo e, se quisermos criar novos hábitos, precisamos reproduzir essa estrutura. Hábitos não podem ser eliminados, apenas substituídos. Para criar um novo hábito, os livros normalmente trazem um número cabalístico de 21 dias — Spoiler: a ciência diz que leva entre 18 e 254 dias para criar um hábito novo dependendo da sua complexidade.

Observação: não estou dando aqui minha opinião sobre a eficácia dos hábitos e seus resultados.

6. Autoajuda cliché

Quase todo livro clássico de empreendedorismo ou foca totalmente na autoajuda ou, em algum ponto, aborda essa perspectiva com alguma narrativa diferente.

Independente das narrativas, existem algumas lições que todos os livros vão repetir:

  • Se você controla sua mente, você controla sua vida
  • Você deve focar seu pensamento em controlar suas ações
  • Controlar sua mente exige prática diária — olha os hábitos aqui novamente.
  • Definir metas é inútil se você não cria hábitos(aha)consistentes para alcançá-las.
  • Leva tempo para alcançar resultados. Não desista.
  • Não culpe os outros, o único culpado do seu fracasso é você. Pare com as desculpas.

Estes pontos são abordados em praticamente todos os livros, à exaustão. E quando você leu livros de autoajuda o suficiente — já tive minha época, me deixa—acaba percebendo que existe praticamente uma receita que é repetida indiscriminadamente.

Observação: não estou me posicionando se acredito ou não nessas dicas.

O que eu acho que empreendedores precisam ler

Reconheço que existe certo valor em algumas das dicas populares em livros de autoajuda empreendedora. No entanto, eu não acredito que essas dicas sejam diferenciais para o suposto sucesso.

Pelo contrário, acredito que a maioria das dicas acabam focando no indivíduo e depositando a responsabilidade por um resultado e a culpa pelos fracassos nas costas do indivíduo. Essa individualização do resultado acaba ignorando completamente que o mundo é um sistema complexo e, independente de qualquer ação isolada, existem variáveis muito mais fortes do que a qualquer atitude.

Acredito que o empreendedor vai descobrir seus hábitos e processos de trabalho, levando a vida de acordo como as situações forem exigindo. A maioria dos empreendedores que não são exemplos de livro chegaram lá criando seu próprio conjunto de hábitos e regras. Afinal, todos somos pessoas diferentes.

Para cada exemplo que fortalece uma tese num livro de empreendedorismo, milhares de outros fizeram algo bem diferente do que foi descrito. Existem empreendedores que acordam tarde, que são preguiçosos, que deram sorte ou que foram aprendendo a ter responsabilidade apenas quando os problemas foram aparecendo.

O ser humano amadurece assim. Dificilmente vai amadurecer lendo o que seriam as melhores ações, mas sentindo na pele dores que direcionam mudanças para que tudo torne-se mais fácil e eficaz. E se a dor não causou a mudança, dificilmente um livro causará algum impacto.

O mais comum é ler, concordar com o que foi dito, e seguir com a vida vendo o que dá para encaixar. Poucos meses depois não se lembra mais do conteúdo e apenas cita o livro em rodas de amigos para soar mais culto.

É por isso que acredito numa direção bem oposta. Ao invés de focar no indivíduo, as leituras devem fazer o papel de construir uma imagem mais fiel da realidade. Esclarecer nossa história biológica, o desenvolvimento do mundo, o que deu errado nesse caminho — como sociedade —e descrever como todas essas forças que não controlamos nos influenciam diretamente.

É entender como os modelos econômicos funcionam, como os cenários políticos foram desenvolvidos e quais são as visões antigas que influenciam nosso pensamento até hoje. Saber como surgiu o dinheiro, as relações de troca, a influência, os governos e a lei.

Tudo isso é só o começo para as pessoas olharem para o mundo com um pouco mais de clareza, compreendendo os bastidores de tudo o que tem impacto na sua vida.

Selecionei abaixo os livros que acredito que trazem essa visão e que produzem conhecimento verdadeiro para quem quer se aventurar em novos negócios. Se o empreendedor entende o funcionamento do mundo com mais clareza, as dicas dos livros comuns de empreendedorismo se tornam conclusões quase que óbvias.

Livros que indico para entender o mundo

  • Sapiens: Uma breve história da humanidade, Yuval Noah Harari
    Em 2019, qualquer lista séria de leitura deve ser encabeçada por este livro. Ele traz da forma mais didática possível a construção do mundo como vivemos. De quando a espécie Homo Sapiens surgiu no planeta, passando por todas as revoluções de desenvolvimento, conflitos sociais, até chegar no que existe de mais avançado em tecnologia atualmente. Este é um livro que deve ser lido por qualquer pessoa que deseja opinar sobre qualquer um dos dilemas modernos.
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  • Homo Deus: Uma breve história do amanhã, Yuval Noah Harari
    Em seu segundo Livro, Harari aborda de forma mais aprofundada a visão do futuro. Sapiens nos conta como chegamos até aqui, Homo Deus se apoia em toda pesquisa e desenvolvimento de ponta para nos mostrar o caminho que estamos trilhando. Fome, pobreza, doenças, impactos tecnológicos e todos os dilemas modernos que a sociedade precisará enfrentar em breve são apresentados com muita clareza neste livro. Este livro é essencial para qualquer pessoa que deseja entender o momento da história onde estamos e falar sobre ciência e tecnologia nos dias de hoje.
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  • 21 Lições para o Século 21 , Yuval Noah Harari
    Para quem leu os dois primeiros livros, este aqui não traz nenhuma informação realmente nova. É apenas uma roupagem modificada da mesma argumentação utilizada anteriormente, produzindo algumas novas reflexões. Aqui o autor utiliza seu conteúdo para responder grandes questões do Século 21. O livro se debruça sobre problemas como a busca pela verdade, política, espiritualidade, guerras e tecnologia.
    É longe de ser um livro ruim, mas para quem não quiser encarar os livros maiores, este seja um bom ponto de partida.
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  • A Sociedade do Cansaço, Byung Chul Han
    Este livro mexeu bastante na forma como enxergo as crenças positivas e a responsabilização do indivíduo pelo seu sucesso. De forma muito contundente, o autor fala sobre relações de trabalho, mudanças na forma como nos cobramos e os impactos disso em nossa saúde mental. É uma peça filosófica que no início pode ser bem complicada de ser lida, mas depois do primeiro capítulo a leitura flui com mais facilidade. Abordei este livro na conversa com Cris Dias, no Boa Noite Internet.
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  • O Mundo assombrado pelos demônios , Carl Sagan
    No Brasil é muito raro alguém que teve acesso ao pensamento científico sem ter feito algum curso superior com foco em pesquisa. O mais comum é que a maioria de nós siga a vida sem fazer ideia da importância método científico no cotidiano, principalmente para identificar fraudes, charlatões e mentiras. É um livro fácil de ler e essencial para quem busca desenvolver senso crítico e uma visão mais objetiva do mundo.
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  • A sociedade do espetáculo, Guy Debord
    Num mundo de completa exposição e muitas telas, numa realidade onde a vida das pessoas é acompanhada de forma quase integral, quais os impactos que isso causa em nossa sociedade? Este poderia ser o foco deste Livro, se ele não tivesse sido publicado em 1967. Ler este livro na atualidade traz grande impacto pelo grau de precisão das descrições e conexão com a realidade que estamos. Para quem assistiu Black Mirror, muitos dos dilemas retratados na série são retirados das ideias do livro. Também não é um livro casual, é uma obra de sociologia.
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  • Walden ou A vida nos bosques, Henry David Thoreau
    Este é um daqueles livros quase mágicos de serem lidos. Publicado em 1854, Walden aborda temas complexos da sociedade na época, mas que ainda se fazem presente nos dias de hoje. Liberdade, Solidão, Economia, Trabalho (e o excesso dele) e vários outros assuntos são tratados com muita clareza. O livro foi escrito durante os 2 anos, 2 meses e 2 dias que Thoreau se isolou da sociedade numa cabana construída próximo ao lago Walden.
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  • A lógica do cisne negro, Nassim Nicholas Taleb
    Não é segredo que me apoio nas obras de Nassim Taleb para desenvolver o embasamento das minhas críticas e aplicar critérios para identificar riscos, charlatões e oportunistas. Este livro é meu preferido do Taleb , mesmo que não seja rigorosamente o melhor. Seu trabalho é impecável ao transmitir uma visão científica, ensinar o raciocínio estatístico para identificar riscos (e pessoas se sujeitando aos riscos) além de uma abordagem extremamente detalhista sobre o mercado financeiro e crises econômicas. Para quem quer aprender sobre riscos, este livro é imprescindível.
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  • Antifrágil, Nassim Nicholas Taleb
    Este é sem dúvida um dos livros que mais ganharam notoriedade nos últimos anos. De esquerda ou de direita, defensor da verdade ou charlatão, todos estão utilizando os conhecimentos deste denso livro para apoiar seus trabalhos. A única saída para quem está no meio de tudo isso é entender as estratégias e aprender a reconhecer estruturas frágeis e construir suas próprias estruturas evitando fragilidade. Este é um livro essencial para quem quer criar organizações, modelos de negócio e até mesmo uma reputação. Obviamente, é muito mais profundo do que isso.
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  • Arriscando a própria pele, Nassim Nicholas Taleb
    O mais recente livro de Nassim Taleb acaba sendo uma rápida revisão de todos os anteriores, consolidando sua estrutura filosófica com mais clareza e estabelecendo um princípio ético que engloba toda sua construção teórica. Este é o mais rápido e mais simples de ler, mas perde em complexidade e aprofundamento para os outros dois livros. É um livro importante para quem busca compreender alguns princípios éticos e assimetrias de relações que permeiam a sociedade.
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  • Rápido e Devagar: duas formas de pensar, Daniel Kahneman
    Entender o funcionamento do cérebro e suas limitações é muito importante para quem busca se desenvolver ou para quem interage e trabalha com outras pessoas. O livro é recheado de estudos, exemplos e aplicações práticas que demonstram a fragilidade em como nosso pensamento funciona e a complexidade da nossa percepção.
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